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Atualizado em 17/11/2009

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ao Sr. Cofferman

Hoje o dia amanheceu meio frio da noite de ontém, com o sol saia ainda preguiçoso, mas ainda sim frio, dava pra se notar na velocidade com que as nuvens se moviam lá em cima na imensidão do céu cinza, e ele diz ao celular "você é uma péssima referência no escritório", foi como se esta paisagem que já era cinza escurece seus tons chegando ao negro das fumaças dos ônibus que por ali passavam, foi como se eu desse de frente com um muro de concreto maciço, mas tudo bem jurei comigo mesmo, que vou voar, a questão de reagir numa situação destas chega até ser dificil pra mim.

A farsa do meu canto, ainda ontem cruzei com ele Mr. Cofferman, meio negligente com seus cabelos e caspas,mas ele sabe tão bem quanto eu que aquilo que esta externo já morreu, tudo começou quando o perguntei:” você viu?” ele disse sim, e deram adeus, foi assim que levantamos vôo até altas madrugadas, companheiros de alta luz, tentamos convencê-la, mas havia interferência, muita interferência química, química e pesada, então Mr. Cofferman bailava tal qual pensamento de Cordel, enquanto eu cumprimentava pela vigésima segunda vez o cidadão de vermelho, o qual depois de tantos apertos de mão, esqueci o nome, enquanto se formavam matrizes e alguns limites de Xs na minha cabeça, quando Mr. Cofferman afirmou ter tudo antes, mas naquele momento não tinha mais nada, mas eu disse insistente a ele que Nada não pertence a nada, porque de mim não resta mais nada tudo está com ela, quer dizer quase tudo, tem dias que me transformo em cão raivoso, e isso não fica com ela, porque eu não sei onde isso se encontra ou se perde dentro de mim, naquele dia em que um novo personagem, mais calado e preso dentro de si se apresentava, eu e Mr. Cofferman, discutíamos quando eles aqueles que demos adeus, iam voltar de novo, foi quando Mr. Cofferman disse olha se eles passassem mais rápido iam arrancar os meus olhos, o outro senhor calado e preso dentro de si, achava aquilo tudo muito estranho, muito confuso, porém ria um sorriso desconfiado, incluso por lacunas de silêncio e observação, enquanto nós eu e Mr. Cofferman, ouvíamos Rammstein, se bem que eu estava a resolver os alguns limites, mas pensei comigo e com o limite infinitesimal aonde que tudo isso vai dar, pois é impossível adivinhar o que mais vai ser calculado ou lido pelos meus olhos quando as coisinhas passarem de novo dando adeus, se ontem fui um cão raivoso, quando eu a ver posso ser um foca besta, tal qual aquele robô que faz companhia pra uns japoneses metidos a anti-sociais, deviam ir se tratar lá no zumbi, mas eu e Mr. Cofferman temos asas que voam diferentes entre si mas apesar da diferença voamos mais velozes que a transmissão de um pacote de luz na fibra ótica, que o Daniel Gomes nosso professor de física 1, não afirmou tal fórmula, até porque isso é física quântica, porque depois do fim a gente reconstrói a construção sempre, a verdade minha é que eu acho tudo mesmo quando tenho nada pra fazer, vários posts passaram pela minha cabeça, muitos mesmo, mas dei esta abstinência de mim durante este tempo, porque as coisas quando estão cheias de tudo precisam de nada, logo eu me esvaziei, mandei uma mensagem pro celular dela e ela repentinamente se encarregou de jogar aquilo tudo de ruim fora em algum lugar, agora estou pronto pra guerra, sim porque eu sou a guerra, guerra tranqüila é bem certo mas o meu papel é guerrear, a morte que se encarregue do fino do trabalho, o meu é o sujo, eu fomento coisas e a morte em sua glória seca, vai colhe os louros desta época ruim, ou seria uma época boa, não sei bem ao certo a verda é que esta noite fina, já está acabando e o senhor calado e preso dentro de si, me ofereceu carona, junta daquela quimicamente pesada, e fomos todos pra casa, neste entrelaço é bom salientar aqui que me perdi do Mr. Cofferman, ele cruzou algum corredor, apesar de tê-lo visto caminhando indo deitar no seu ninho de lama e paz que ele mesmo cita em seu apocalipse, e nos perdemos durante longos cilcos de horas, até recomeçarmos com : “você viu?” – “sim”, talvez temos muita sorte de termos asas enormes e discos voadores.

Postado Originalmente por Linconl Mar em seu blog.

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